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O Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC) e a Sociedade Concessionária Anillo Vial, formada pela Ferrovial, através da sua filial de autoestradas Cintra, Sacyr e ACCIONA, assinaram hoje o contrato que dá início à construção de uma autoestrada urbana de quase 35 quilómetros que ligará 11 distritos de Lima Metropolitana e 1 de Callao. 

A concessão é por um período de 30 anos e representará um investimento de 3.400 milhões de dólares, montante que inclui os contributos de fundos públicos por parte do Estado peruano. A operação da rota será efetuada através de um modelo de Associação Público-Privada (APP) co-financiada. 

Este projeto compreende a conceção, financiamento, construção, gestão e manutenção de uma autoestrada urbana de portagem de 34,8 km. A nova rota ligará 11 distritos de Lima Metropolitana e um de Callao, e beneficiará 4,5 milhões de habitantes. É composta por três troços: 

- 8,7 km Oval 200 milhas - Panamericana Norte (Ovalo del Naranjal). 
- 15,1 km Panamericana Norte - Av. Ramiro Prialé.
- 11,0 km Av. Ramiro Prialé - Av. Circunvalación (antes da Av. Rosa Toro)

Começará no Oval das 200 milhas na Província Constitucional de Callao e chegará à intersecção da Av. Del Aire com a Av. Rosa Toro, em San Luis.

Esta obra é uma infraestrutura que contribuirá para transformar a capital peruana, integrando-se no esquema de planeamento de infraestrutura rodoviária a nível local, regional e nacional, cujo objetivo é ajudar a resolver os desafios colocados pela mobilidade na capital peruana e em zonas próximas. Além disso, representa um passo importante no desenvolvimento da mobilidade no Peru, com expetativas de melhorar significativamente a eficiência do trânsito e da segurança rodoviária, para além de contribuir para o desenvolvimento económico da região.

O projeto contará com vias laterais sem portagem em ambos os sentidos ao longo do trajeto principal que facilitarão a conectividade na cidade.

Calcula-se que o projeto irá gerar mais de 70 000 empregos, tanto diretos como indiretos, na fase de construção, dos quais 5 000 postos estarão diretamente associados. Durante a operação, prevê-se a criação de 20 000 empregos anuais, entre diretos e indiretos. 

O Anel Rodoviário Periférico integrará também a tecnologia mais avançada, incluindo sistemas de Gestão da Informação de Design (BIM), Gestão de Ativos e Sistemas Inteligentes de Transporte (ITS), com a finalidade de garantir uma gestão das infraestruturas eficiente e segura.
 
Sobre a Sociedade Concessionária Anillo Vial

A Sociedade Concessionária Anillo Vial é um consórcio formado pela Ferrovial que, através da sua filial de autoestradas Cintra, possui uma participação de 35%, enquanto a Sacyr e a ACCIONA contam com 32,5% cada uma.
Entre as 3 empresas, somam uma grande experiência, participando em obras emblemáticas tanto na cidade de Lima, como a ampliação do Aeroporto Internacional Jorge Chávez de Lima, como no resto do país, que contribuem para melhorar o bem-estar e a qualidade de vida dos peruanos.

Informação complementar

Componentes do projeto

•    Terá três faixas por sentido na via expressa principal.
•    Haverá vias auxiliares sem portagem em ambos os sentidos que darão ligação ao enquadramento urbano existente.
•    A velocidade prevista é de 80 km/h.
•    4,22 km de túneis duplos e faixa tripla.
•    Terá 3 estações de portagem (1 por cada troço) e 2 estações de portagem laterais (1 no troço 3 e 1 no troço 2).
•    Inclui 11 viadutos, 16 passagens inferiores, 18 passagens superiores, passagens pedonais a cada 500 metros e ligações da via expressa e das vias laterais como o restante do tecido rodoviário local. São eliminadas as intersecções de nível.
•    Inclui a prestação dos Serviços Obrigatórios durante a etapa de operação, sujeitos a níveis de serviço estabelecidos no contrato de concessão.
•     A supervisão do Projeto será realizada pela OSITRAN, em conformidade com as Lei Aplicável.
   

A Sacyr Concesiones foi selecionada para a adjudicação da segunda concessão da Ruta 68 “Interligação Rodoviária Santiago - Valparaíso - Viña del Mar” que liga as regiões Metropolitana e de Valparaíso, situadas no centro do Chile. A abertura do concurso, que teve lugar hoje, deu a Sacyr como vencedora deste projeto que visa melhorar o nível desta importante via de 141 km de extensão, e que terá 3.300 milhões de euros de receitas no período máximo de concessão de 30 anos.

O projeto consiste na melhoria, construção, manutenção e exploração tanto do traçado existente, como das novas obras de ampliação da capacidade da Ruta 68. Além disso, serão integrados pórticos de portagem eletrónica de fluxo livre ao longo de todo o troço da via e construídas novas infra-estruturas, como cruzamentos, passadiços, pontes e paragens de autocarros, que contribuirão para a segurança rodoviária e dos peões.   

Este projeto acrescenta uma nova via à carteira da Sacyr Concesiones no Chile que conta com nove ativos em funcionamento. A estes há que acrescentar a recente adjudicação, pendente de formalização, da Ruta del Itata. 

A Ruta 68 é um dos maiores concursos jamais realizados pelo Ministério das Obras Públicas do Chile, com um investimento de 1.600 milhões de dólares (1.500 milhões de euros), e servirá para resolver importantes desafios de infraestruturas e conectividade.

A Sacyr conta com presença nas regiões de Valparaíso e Metropolitana através da concessão Autoestrada San Antonio – Santiago, Ruta 78, uma via de importância vital para o comércio, o turismo, e a ligação entre a capital e a costa; e a Ruta de la Fruta, uma estrada importante para o desenvolvimento agrícola da zona central do Chile.

Presença no Chile

A Sacyr está presente no Chile desde 1996, quando lhe foi adjudicada a sua primeira concessão para a construção e operação da autoestrada Los Vilos - La Serena, marcando o início da sua participação no sistema de concessões.

Desde então, desenvolveu projetos nas suas três áreas chave: Concessões, Engenharia e Infraestruturas e Água, com foco em ter um papel como impulsionadores das mudanças na sociedade, sendo a sustentabilidade um pilar fundamental nas atividades desenvolvidas pelo Grupo.

Atualmente, destaca-se a concessão de cinco aeroportos e nove rotas de autoestradas, sete hospitais em diferentes fases de execução e cinco centrais de tratamento que cobrem o ciclo completo da água. 

Além disso, distinguem-se projetos emblemáticos, como a construção da Nova Ponte Ferroviária para EFE, obra que substituirá a atual estrutura que conta com mais de 130 anos. 

Com presença em 14 das 16 regiões do país, a Sacyr gera mais de 4 500 empregos diretos, focados na qualidade e comprometidos com as realidades e necessidades locais, sempre com o propósito de elevar o bem-estar das comunidades.

A Sacyr obteve um fluxo de caixa operacional de 805 milhões de euros entre janeiro e setembro, mais 65% do que no mesmo período de 2023. 

O fluxo de caixa é o indicador que melhor reflete o crescimento e a geração de valor de uma empresa como a Sacyr, em que 90% do EBITDA provém dos ativos concessionados, a maioria dos quais sem risco de procura ou mecanismos de mitigação do risco de procura. Até setembro, 85% do EBITDA foi convertido em fluxo de caixa, em comparação com 50% no mesmo período de 2023. 

 O volume de negócios ascendeu a 3 262 milhões de euros (+1%) até setembro.  O EBITDA ascendeu a 948 milhões de euros (-2%) e o resultado líquido a 74 milhões de euros (+1%). 

A dívida líquida com recurso situava-se em 215 milhões de euros no final do terceiro trimestre. O investimento líquido atinge 577 milhões de euros em 2024.  

Novas concessões e entradas em funcionamento

A Sacyr ganhou quatro concessões para 2024: Anel Rodoviário Periférico de Lima (Peru), Hospital de Turim (Itália) e Rede de Aeroportos do Norte do Chile e Ruta del Itata (Chile). Estas concessões demonstram a elevada taxa de sucesso da empresa nos concursos em que participa. 

Além disso, o encerramento financeiro da autoestrada I-10 no Louisiana (EUA) teve lugar no passado mês de agosto. Esta concessão, em que a Sacyr participa juntamente com a Acciona e a Plenary, exigirá um investimento de 3.370 milhões de dólares e terá um prazo de concessão de 50 anos.

No que se refere à entrada em funcionamento, este ano entraram em funcionamento os caminhos-de-ferro centrais do Uruguai, com um investimento de 915 milhões de euros, e o último troço da autoestrada Pamplona-Cúcuta (Colômbia), com um investimento total de 592 milhões de euros.

Além disso, a Sacyr Agua foi adjudicatária do contrato de ampliação e exploração das dessalinizadoras de Torrevieja, Alicante e Carboneras (Alicante) e Águilas (Múrcia).

Aumento de capital

No passado mês de maio, a Sacyr realizou um aumento de capital com exclusão dos direitos de subscrição prioritária no valor de 222 milhões de euros. O capital mobilizado contribuirá para cobrir as necessidades de investimento da empresa até 2027. 

Além disso, esta operação permitirá à empresa melhorar a liquidez das ações, bem como obter uma maior flexibilidade financeira para atingir a notação de grau de investimento, um dos objetivos fixados no ciclo estratégico 2024-2027.
 

A Autoridade Portuária de Bilbau adjudicou a uma UTE, liderada pela Sacyr Ingeniería e Infraestructuras, a construção da segunda fase do Espigão Central do Porto de Bilbau. O contrato está orçamentado em 55,2 milhões de euros, com um prazo de execução de 26 meses.  

O objeto do projeto contempla a execução da infraestrutura da metade Este do Espigão Central do Porto de Bilbau, constituída por um cais vertical de gavetas que criará uma nova superfície portuária de 31,2 hectares, bem como 1.011 metros lineares de novos cais de atracagem: 664 metros no novo Cais A3 e 347 metros como ampliação do atual Cais A4.

Toda esta ação representará a conclusão da Ampliação do Porto no Abra Exterior, iniciado na década de 90. 
O fabrico das gavetas terá lugar no porto, através do dique flutuante Sacyr Uno.

Obra estratégica

Esta obra é estratégica para o Porto de Bilbau, já que permitirá dar resposta à procura de solo portuário para acolher novos projetos e manter a sua posição de porto de referência cantábrico.

As principais ações consistirão no fabrico de novas gavetas de betão e posterior enchimento com areia proveniente de dragagem de jazidas marítimas, na construção da banqueta, enchimento do cais com aterro de enrocamento, na execução da superstrutura do lado do mar e do lado da terra, no prolongamento da rede pluvial e na colocação de equipamento portuário. 

A Sacyr conta com uma ampla experiência em obras portuárias, como o prolongamento do dique/cais de Punta Sollana no porto de Bilbau, o molhe no Porto Langosteira em A Coruña, as obras de abrigo e o cais de cruzeiros da ampliação Norte do Porto de Valencia, a ampliação no Porto de Garrucha (Almería), o porto pesqueiro de Blanes (Girona) e o Porto de Marín (Pontevedra). 

Além disso, realizou as bases marítimas de Póvoa de Santa Iria (Lisboa), as ampliações do Porto de Lomé (Togo) e inúmeras obras nos Açores, como as ampliações do Porto de Ponta Delgada, do Porto das Pipas e da Praia da Vitória, e do Porto das Lajes, bem como o reforço do Porto de Santa Maria, entre outras.    
 

A Sacyr obteve no primeiro semestre de 2024 um fluxo de caixa operativo de 574 milhões de euros, mais 59% do que no mesmo período de 2023, e um EBITDA de 657 milhões de euros (+4,5%). 

O fluxo de caixa é o indicador que melhor reflete o crescimento e a geração de valor de uma empresa como a Sacyr, em que 90% do EBITDA é proveniente de ativos concessionais com baixo risco de procura. No primeiro semestre de 2024, 87% do EBITDA converteu-se em fluxo de caixa, face a 57% do mesmo período de 2023. 

Por sua vez, os lucros líquidos atingiram 52 milhões de euros, mais 2,4% do que no primeiro semestre de 2023. O volume de negócios situou-se em 2.119 milhões de euros. 

A dívida líquida com recurso situou-se nos 196 milhões de euros no encerramento do primeiro semestre, menos 126 milhões do que em março deste ano. O investimento líquido no semestre alcançou os 77 milhões de euros. 

Novas concessões e colocações em serviço

Ao longo de 2024, a Sacyr continua a reforçar a sua atividade concessional e a sua plataforma de crescimento com a adjudicação de novos ativos e colocações em funcionamento. 

A empresa, dentro do consórcio SIS, assinou o contrato de exploração de cinco troços das autoestradas A21 e A5 na proximidade de Turim. Esta concessão, que vai requerer um investimento de 1.127 milhões, tem uma duração de 12 anos.

Além disso, um consórcio participado pela Sacyr foi selecionado para desenvolver uma autoestrada urbana de 34,8 km em Lima (Peru). O projeto irá requerer um investimento de 3.131 milhões de euros e o prazo de concessão será de 30 anos. 

A Sacyr Agua recebeu a adjudicação em consórcio da ampliação e operação durante quatro anos da dessalinizadora de Torrevieja (Espanha), com um montante do contrato de 90 milhões de euros.

Em relação à colocação em serviço, no primeiro semestre entrou em operação o Ferrocarril Central do Uruguai, com um investimento de 915 milhões de euros, e o último troço da autoestrada Pamplona-Cúcuta (Colômbia), com um investimento total de 592 milhões de euros.

Aumento de capital

No passado mês de maio, a Sacyr realizou um aumento de capital com exclusão de direito de subscrição preferencial por 222 milhões de euros. O capital obtido contribuirá para cobrir as necessidades de investimento da empresa até 2027. 

Além disso, esta operação permitirá à empresa melhorar a liquidez das ações, bem como obter uma maior flexibilidade financeira com a qual alcançar o rating de grau de investimento, um dos objetivos fixados no ciclo estratégico 24-27.

Voreantis e rotação de ativos

A Sacyr anunciou no passado mês de maio, no âmbito da apresentação do Plano Estratégico 2024-2027, a criação de um veículo que agrupará a maior parte dos ativos concessionais em operação. 

Esta sociedade, denominada Voreantis, dará entrada a um sócio minoritário e estável, com o objetivo de gerar recursos para crescer em concessões, apresentar o valor dos ativos e aproveitar oportunidades de investimento conjunto. 

Valor dos ativos

A Sacyr conta com uma carteira de 73 ativos concessionais com uma vida média de 28 anos. Estes ativos somam um valor de 3.551 milhões de euros e um investimento gerido de 22.000 milhões de euros.

Desde 2022, foram adjudicados à Sacyr oito projetos e colocados em funcionamento 11, no total. Estes números refletem a força da plataforma de crescimento da empresa. 

Retribuição ao acionista

Em janeiro deste ano, a empresa pagou um scrip dividend de 0,062 euros por ação ou uma nova ação por cada 50. 92% dos acionistas da Sacyr optou por receber em ações. O próximo scrip dividend será pago em setembro. 

Evolução por áreas de negócio

Concessões. - A Sacyr Concesiones obteve um EBITDA de 425 milhões (+6%), graças ao contributo das autoestradas colocadas em operação, como a Rutas del Este (Paraguai), Ferrocarril Central (Uruguai) e vários troços de Pamplona-Cúcuta (Colômbia). Também tiveram um impacto positivo o Aeroporto de El Loa (Chile) e o bom andamento operativo de ativos como a autoestrada Ruta 78, também no país andino.

A Sacyr Concesiones realizou o encerramento financeiro do Hospital de Velindre (Reino Unido), um centro oncológico de vanguarda, cuja entrada em operação está prevista para 2027. 

Engenharia e Infraestruturas.- A estratégia desta linha de negócio prioriza a rentabilidade face ao volume. O EBITDA situou-se em 195 milhões de euros. 

A carteira aumentou 21%, até 9.143 milhões de euros, que cobre 53 meses de atividade. 80% da nova carteira corresponde a trabalho para Concessões. 

A margem de EBITDA da atividade de construção situou-se em 4,9%.  

Agua.– No seu primeiro semestre como linha de negócio independente, atingiu receitas de 116 milhões de euros (+3%) e um EBITDA de 24 milhões (+3%). 

Este crescimento deve-se ao bom andamento operativo dos projetos, entre os quais se destaca o da Austrália. 

Neste semestre, a Sacyr Agua teve sucesso na adjudicação de diferentes ativos em Espanha: dessalinizadoras de Torrevieja, Carboneras e Alicante, e a estação de tratamento de água potável (ETAP) de Cuevas de Almanzora. 
 

Construiremos o primeiro desenvolvimento residencial baseado no conceito de Smart City de Espanha. A gestora de investimento imobiliário Lagoom Living adjudicou-nos este contrato de construção de 530 habitações de proteção oficial (VPO) que se localizarão na zona da Universidade de Málaga, próximo do Campus de Teatinos. O projeto tem um orçamento de 68 milhões de euros. 

Trata-se de um desenvolvimento residencial com habitações destinadas a arrendamento acessível durante um período de 75 anos, financiado com os fundos Next Generation da UE. O preço estimado das rendas para estas habitações rondará os 600€.

A edificação projetada dispõe de vários blocos de habitação de 2 a 6 pisos mais rés-do-chão, e um dos pisos na cave para a criação de garagens e arrecadações. Além disso, os lotes dispõem de piscina, zonas ajardinadas, local para ginásio e parque infantil.

Smart city 

Segundo o promotor, estas habitações irão diferenciar-se pela otimização dos espaços, a integração entre vizinhos e a procura do sentido de pertença a uma comunidade.

No final de abril, decorreu no Parque de Manutenção de Pegões (Portugal) a auditoria para renovação da certificação da Sacyr Neopul como Entidade Responsável pela Manutenção, de acordo com o Regulamento de Execução (UE) 2019/779 da Comissão Europeia. A certificação foi realizada pela Certifer Belgorail. 

A Sacyr Neopul e o estaleiro de Pegões obtiveram esta certificação por um período de cinco anos. 

Estas certificações são de grande importância para a Sacyr Neopul, pois garantem a manutenção de todos os veículos e equipamentos ferroviários, o que gera importantes vantagens competitivas.  

Os respetivos Certificados de Entidade Responsável pela Manutenção e Funções de Manutenção encontram-se em anexo.
 

A Assembleia Geral de Acionistas (AGA) da Sacyr aprovou hoje todos os pontos contidos na Ordem do Dia que dão um importante impulso ao modelo de gestão corporativa da empresa. 

Os acionistas ratificaram a nomeação de uma nova administradora independente, Susana del Castillo, no lugar de Juan María Aguirre. Desta forma, o número de mulheres no Conselho de Administração aumenta para cinco, ou seja, 36% do total. A representação de administradores independentes mantém-se em 50% do máximo órgão de gestão da sociedade. 

A AGA aprovou, ainda, a renovação do administrador sócio Francisco Javier Adroher Biosca e do administrador externo Luis Javier Cortés, e a nomeação de Tomás Fuertes Fernández como administrador sócio.

Plano Estratégico 2024-2027 

Na sua intervenção perante os acionistas, Manuel Manrique, presidente e administrador-delegado da Sacyr, detalhou as principais linhas do Plano Estratégico 2024-2027. “Este é o primeiro passo para ser a primeira empresa do mundo no desenvolvimento de infraestruturas de transporte, saúde e água em 2033”, reforçou Manrique.

O presidente explicou na Assembleia de Acionistas que o foco concessional da Sacyr oferece um “valor crescente” à empresa, cujos ativos já têm um valor de 3.600 milhões de euros e chegarão aos 5.100 milhões em 2027. Este número atingirá entre 9.000 e 10.000 milhões de euros em 2033.

“A nossa elevada capacidade de finalizar os projetos de concessão e de os colocar em funcionamento é demonstrada claramente nas 11 aberturas realizadas nos últimos dois anos e nos oito projetos concessionais que ganhamos nestes dois anos”, acrescentou.

Durante o discurso, Manuel Manrique destacou que a Sacyr conta com quatro pontos fortes próprios e únicos para atingir os seus objetivos: um modelo de negócio integrado verticalmente; uma plataforma capaz de detetar, desenhar e ganhar projetos com uma elevada taxa de sucesso, entre três e quatro adjudicações por ano; uma equipa humana e profissional altamente empenhada e qualificada; e uma gestão sustentável que gera grande confiança nos grupos de interesse.

O presidente explicou aos acionistas que estes pontos fortes permitirão à Sacyr atingir um valor de equity investido nos ativos concesionais em 2033 entre 4.500 e 5.000 milhões de euros, face aos atuais 1.600 milhões do encerramento de 2023. Em 10 anos, a Sacyr irá gerir um investimento total de mais de 60.000 milhões de euros.

Além disso, Manrique detalhou que a Sacyr vai criar um novo veículo de investimento, o Voreantis, no qual dará entrada um sócio minoritário. O objetivo do Voreantis é acelerar o crescimento e obter mais recursos para multiplicar a capacidade da Sacyr de abordar novos projetos, aspirar a ativos de maior dimensão e poder co-investir. “Esta sociedade será uma empresa de gestão de ativos de baixo risco, a longo prazo”, assinalou. 

Também destacou o impulso à divisão Sacyr Água que se consolidará neste Plano como um operador e concessionário de infraestruturas de tecnologia de ponta, com elevado crescimento.

Presente e futuro concessional

Durante a sua intervenção, o presidente da Sacyr referiu aos acionistas que os frutos desta estratégia concessional podem ver-se nos “magníficos resultados económicos e financeiros de 2023”. 

No ano passado, o EBITDA cresceu 7%, até aos 1.523 milhões de euros, criando uma rentabilidade recorde de 33%, mais 430 pontos básicos do que em 2022. O fluxo de caixa operativo ascendeu a 848 milhões, mais 20% do que em 2022.

“Este presente e futuro concesional da Sacyr também pode ser visualizado claramente nas duas conquistas alcançadas em 2023: a concessão de um troço da I-10 em Luisiana (Estados Unidos) e a abertura completa ao trânsito do nosso maior investimento na história, a autoestrada italiana Pedemontana-Veneta (Itália)”, salientou. 

Retribuição ao acionista

A Assembleia Geral de Acionistas aprovou a autorização para executar dois aumentos de capital social em relação a benefícios ou a reservas, por um montante nominal máximo de 20 milhões de euros cada, para o pagamento de dois scrip dividends, com uma rentabilidade em torno de 5%. 

O presidente explicou que o crescimento da Sacyr será acompanhado de mudanças na política de remuneração dos acionistas que implica destinar pelo menos 225 milhões de euros de caixa no período 2024-2027. 

Sustentabilidade 

O presidente referiu, ainda, que a Sacyr conta com uma sólida estratégia de sustentabilidade, de forma integrada com o seu negócio, que permitiu cumprir os objetivos do plano de sustentabilidade 2021-2025 quanto à redução de emissões contaminantes, investimentos ambientais, materiais reciclados ou reutilizados, redução de sinistralidade laboral e diversidade.

“Agora também encaramos um novo Plano de Sustentabilidade 24-27, com objetivos novos e mais ambiciosos em quatro linhas de trabalho: Planeta, Equipamento, Prosperidade para a comunidade e Gestão”, sublinhou.

A Sacyr obteve no primeiro trimestre de 2024 um EBITDA de 339 milhões de euros, mais 15% do que no mesmo período do ano anterior, e um fluxo de caixa operacional de 221 milhões de euros (+28%).  

A bem-sucedida transformação da Sacyr numa empresa concessionária traduziu-se nos três primeiros meses de 2024 num forte aumento da rentabilidade: a margem do EBITDA atingiu em recorde de 34,1%, mais 590 pontos base do que no mesmo período de 2023. 

A conta de resultados refletiu a geração contínua de valor da empresa graças ao seu enfoque nos ativos de concessões, que representaram 90,4% do EBITDA da empresa. 

Por sua vez, o lucro líquido da empresa atingiu os 25 milhões de euros, mais 6% do que no primeiro trimestre de 2023. O volume de negócios situou-se em 994 milhões de euros. 

A dívida com recurso situou-se nos 322 milhões de euros no fecho do primeiro trimestre, em que o investimento líquido foi de 38 milhões de euros. 

Novas concessões e entradas em funcionamento

Durante 2024, a Sacyr continuou a reforçar a sua atividade de concessões e a sua plataforma de crescimento com novos ativos e entradas em operação. 

A empresa, no âmbito do consórcio SIS, assinou o contrato de exploração de cinco troços das autoestradas A21 e A5 nos arredores de Turim. Esta concessão, que envolverá um investimento de 1.100 milhões, tem uma duração de 12 anos.

Além disso, um consórcio que conta com a participação da Sacyr foi selecionado para desenvolver uma autoestrada urbana de 34,8 km em Lima (Peru). O projeto envolverá um investimento de 3.131 milhões de euros e o prazo da concessão será de 30 anos. 

Nas últimas semanas foi realizado o fecho financeiro da concessão do Hospital de Velindre (Gales, Reino Unido), um centro médico de vanguarda que começará a ser construído este ano e estará a funcionar a partir de abril de 2027. 

Em 2024 iniciou-se a operação da Linha Férrea Central do Uruguai, com um investimento de 900 milhões de euros, e nos próximos dias entrará em serviço o último troço da autoestrada Pamplona-Cúcuta (Colômbia), com um investimento total superior a 590 milhões de euros.
 
Avaliação de ativos

A permanente criação de valor do modelo de negócio da Sacyr reflete-se na avaliação dos ativos da Sacyr Concessões, que atingiu, em dezembro de 2023, os 3254 milhões de euros, mais 443 milhões do que a avaliação atribuída no Investor Day de 2021.  

A Sacyr possui uma carteira de 57 ativos de concessões de infraestruturas que têm uma vida média de 28 anos. A empresa alcançou um grande sucesso nos últimos meses ao conseguir a adjudicação e assinatura de contratos: o referido Anel Viário Periférico (Peru), um troço da interestatal I-10 (EUA), as autoestradas Vía del Mare e A-21 em Itália e o Aeroporto de El Loa (Chile).  

Deste modo, a Sacyr consolidou-se como a terceira promotora de ativos de transporte, segundo a revista PWF, e como uma das maiores concessionárias de infraestruturas do mundo. 

Aumento da remuneração ao acionista

Em janeiro deste ano a empresa pagou um scrip dividend de 0,062 euros por ação ou uma nova ação por cada 50. 92% dos acionistas da Sacyr optou pelo recebimento em ações.

Evolução por áreas de negócio

Concessões. - A Sacyr Concessões obteve um EBITDA de 217 milhões (+16%), graças ao contributo das autoestradas que entraram em funcionamento, como Rutas del Este (Paraguai), Ferrocarril Central (Uruguai) e vários troços da Pamplona-Cúcuta (Colômbia).  

A Sacyr continua a demonstrar a sua capacidade de colocar em funcionamento novos ativos de concessões. Desde 2022 colocou em funcionamento 10 ativos. Além disso, a autoestrada Pamplona-Cúcuta (Colômbia) entrará totalmente em funcionamento nos próximos dias.

Engenharia e Infraestruturas. - A estratégia desta linha de negócio prioriza a rentabilidade face ao volume, pelo que o EBITDA aumentou 10%, até 101 milhões de euros, e o EBITDA da construção pura, sem Pedemontana e A3, cresceu 2%. 

A margem do EBITDA da atividade de construção situou-se nos 4,9%, acima dos 4,3% registados no primeiro trimestre de 2023.  
A carteira de Engenharia e Infraestruturas aumentou 21%, até aos 9.113 milhões de euros. Daquele valor, 62% corresponde a projetos para a Sacyr Concessões. 

Água.– A água tem um elevado potencial de crescimento devido aos investimentos necessários para mitigar os efeitos das alterações climáticas e da seca. No seu primeiro trimestre como linha de negócio independente, atingiu receitas de 57 milhões de euros e um EBITDA de 12 milhões.
A Sacyr Água é uma das principais produtoras de água dessalinizada do mundo, com capacidade para abastecer 10 milhões de pessoas no mundo inteiro. 
Neste trimestre, foi adjudicada a operação da central dessalinizadora de Alicante (Espanha) e foi iniciada a operação e manutenção da dessalinizadora de Carboneras (Alméria, Espanha). 
 

A Sacyr concluiu em 2023 a sua aposta estratégica nas concessões de infraestruturas com a integração de novos ativos na sua carteira e com a venda das suas filiais de serviços, Valoriza Servicios Medioambientales e Sacyr Facilities. 

A conta de resultados de 2023 reflete a geração contínua de valor da empresa graças a este enfoque nos ativos de concessões, que representam já 93% do EBITDA do grupo. 

O EBITDA aumentou 7% em 2023, até 1523 milhões de euros, enquanto a rentabilidade, medida como margem EBITDA, cresceu 430 pontos base, até ao valor recorde de 33%. 

O fluxo de tesouraria operacional disparou 20% e ficou nos 848 milhões de euros. 

Por sua vez, o lucro líquido da empresa atingiu os 153 milhões de euros, mais 39% do que os 111 milhões de euros obtidos em 2022. O volume de negócios situou-se em 4609 milhões de euros. 

Valor dos ativos de concessões: 3254 milhões de euros

A permanente criação de valor do modelo de negócio da Sacyr reflete-se na avaliação dos ativos da Sacyr Concessões, que chegou ao fim de 2023 nos 3254 milhões de euros, mais 443 milhões do que a avaliação atribuída no Investor Day de 2021. 

Após a explosão do vulcão, a lava arrasou várias povoações do sudoeste da ilha, invadindo estradas e isolando os habitantes do Vale Aridane. Uma das vias afetadas foi a ligação San Simón-Tajuya, da LP-2, uma rota de 33 km que desenvolvemos no sul da ilha, da qual ficaram sepultados 3 km por ação do vulcão que atingiu um fluxo de lava de até 50 metros de altura.

Por ordem do Governo das Canárias, começámos a trabalhar para religar com a máxima brevidade possível os municípios afetados com a execução de uma estrada de emergência que se desviava do traçado principal afetado pela lava.

A nova estrada tem uma extensão de 2,2 km com uma faixa por sentido e foi construída de forma contígua ao fluxo de lava enquanto o vulcão estava em erupção.

Javier Donado, da equipa de produção do projeto, conta-nos mais pormenores sobre esta obra essencial para a ilha.

A Sacyr foi reconhecida pela sua liderança ao nível da transparência e desempenho em matéria de mudanças climáticas e segurança hídrica por parte da organização ambiental internacional CDP. A Sacyr entrou pelo segundo ano consecutivo na 'Lista A' da CDP, onde se encontram as melhores empresas do mundo nesta matéria. 

A Sacyr é uma das poucas empresas que conseguiu uma classificação duplo 'A' de entre mais de 21.000 avaliadas, de acordo com os dados reportados no Questionário sobre Alterações Climáticas e Segurança Hídrica 2023 da organização ambiental.

A CDP possui a maior base de dados ambiental do mundo, completamente alinhada com a Task Force on Climate-Related Financial Disclosures (TCFD). As pontuações da CDP são usadas muito frequentemente para suportar as decisões de investimento no sentido de uma economia sustentável e resiliente, com zero emissões de carbono.

Em 2023, mais de 740 instituições financeiras com ativos avaliados em mais de 136.000 milhões de dólares, solicitaram às empresas que apresentassem dados sobre impactos, riscos e oportunidades ambientais através da CDP. Um recorde de 23.000 empresas respondeu ao questionário.

A CDP utiliza uma metodologia detalhada e independente para avaliar estas empresas, 
atribuindo uma pontuação de “A” a “D”, em função da abrangência da divulgação, da consciencialização e da gestão dos riscos ambientais e conforme a demostração das melhores práticas associadas à liderança ambiental, como a definição de objetivos ambiciosos e significativos. As que não revelem ou que forneçam informação insuficiente são classificadas com um “F”.

Para Fernando Lozano, diretor-geral Corporativo da Sacyr, "A inclusão da Sacyr na “Lista A” da CDP pelo segundo ano consecutivo, resulta do compromisso da nossa equipa em cumprir os nossos objetivos de redução de emissões de C02, apostar no consumo de energia renovável e implementar boas práticas em toda a cadeia de valor. Este ano, obtivemos pela primeira vez o duplo “A”, graças à nossa gestão rigorosa e responsável dos recursos hídricos.”

A Sacyr está comprometida com a melhoria contínua na gestão dos recursos hídricos e tem o objetivo estratégico de reduzir o consumo de água própria em todas as suas atividades em pelo menos 10% até 2025, tanto em zonas de stress hídrico elevado como reduzido. Além disso, em 2023 renovou o seu certificado de verificação da pegada de água que abrange todas as suas atividades a nível global. Graças às atividades de tratamento e produção de água, a Sacyr consegue ter um impacto muito positivo, melhorando a qualidade da água e disponibilizando água doce em zonas de stress hídrico muito elevado. 

Na luta contra as alterações climáticas, a Sacyr trabalha na descarbonização e na adaptação como eixos fundamentais da sua Estratégia de Alterações Climáticas, com o compromisso de reduzir as emissões absolutas de gases com efeito de estufa (GEE) de âmbito 1 e 2 em 42% e em 25% as de âmbito 3 em 2030 com o objetivo de atingir a neutralidade de carbono antes de 2050. Estes objetivos encontram-se validados através da iniciativa SBTi e estão em linha com a intenção de limitar o aumento da temperatura global a 1,5 °C.

"Parabéns a todas as empresas da Lista A da CDP, e às empresas que iniciaram ou aceleraram o seu caminho para a transparência ambiental em 2023: assistimos a um aumento de 24% das divulgações no ano passado e essa tendência é digna de aplauso”, afirma Sherry Madera, CEO da CDP. “Só criando as bases da divulgação de informação poderão as empresas demonstrar que levam a sério o papel vital que desempenham na garantia de um futuro com emissões líquidas zero e positivo para a natureza”, reforça.

“Entrar na Lista A é algo que vai para além da mera pontuação. É um indicador de que os dados reportados são completos e de elevada qualidade, e habilita as empresas com uma visão holística do seu impacto ambiental, que podem utilizar como linha de base para os planos de transição e que, ainda mais importante, lhes permite concretizar as suas ambições. À medida que avançamos na Década de Ação, e à medida que a CDP eleva permanentemente o padrão do que representa a liderança ambiental, o trabalho das empresas da Lista A nunca está completo. Esperamos que todas as empresas convertam os seus compromissos em ações mais significativas e efetivas”, acrescenta.

A lista completa de empresas que fazem parte da Lista A da CDP deste ano encontra-se disponível aqui: https://www.cdp.net/en/companies/companies-scores.
 

O consórcio SIS, formado pela Fininc e pela Sacyr, assinou o contrato de exploração das autoestradas italianas A21 Turim-Alexandria-Piacenza, A5 Turim-Ivrea-Quincinetto, da ligação A4/A5 Ivrea-Santhià, do Sistema de Autoestradas da Circunvalação de Turim (Satt) e do troço Turim-Pinerolo. Estas autoestradas, já em funcionamento, somam um total de 320 quilómetros.

Este contrato, adjudicado pelo Ministério das Infraestruturas e Transportes italiano, prevê receitas por tráfego superiores a 2.900 milhões de euros durante os 12 anos da concessão. A concessão inclui o desenho e a execução das obras com as quais estas autoestradas serão melhoradas, com um investimento em melhorias previsto de 800 milhões de euros.

Estas infraestruturas são estratégicas para as comunicações do norte do país, já que servem para ligar Turim a outras grandes cidades, numa das zonas mais industrializadas de Itália. 

As autoestradas apresentam uma intensidade média diária próxima dos 33.000 veículos.

Crescimento em Itália

Itália é um mercado prioritário para a Sacyr, onde, através do SIS, conta com quatro concessões: a autoestrada Pedemontana-Veneta, a A-3 Nápoles-Pompeia-Salerno, a Vía del Mare e a A21 assinada hoje. 

A Sacyr Concesiones é uma referência mundial no desenvolvimento de infraestruturas e ocupa, segundo a revista PWF, o terceiro lugar do ranking mundial em concessões de infraestruturas de transporte. 

A empresa gere atualmente um portfólio diversificado de projetos em todo o mundo que somam um valor superior a 3.250 milhões de euros. 

Estamos na reta final da construção da barragem de Almudévar (Huesca, Espanha), que servirá para aumentar o caudal do sistema de irrigação do Alto Aragão. 

Neste momento, os profissionais da Sacyr Ingeniería e Infraestructuras estão a trabalhar na automatização do sistema de observação, ligações elétricas, plantações, escavações arqueológicas, construção de ermida, urbanização e pavimentos. 
Após a receção da obra, será iniciada a fase de colocação em carga, que consiste no enchimento da barragem. 

Mais de 120 pessoas trabalharam diariamente no ACE liderado pela Sacyr Ingeniería e Infraestructuras, em conjunto com a Lantania, Vías y Construcciones e a Sogeosa. O orçamento de execução do projeto é de 113 milhões de euros. 

Desmontagem de uma parede medieval 

A equipa já iniciou a desmontagem da parede medieval da antiga ermida de Santo Domingo, sob a supervisão do Património Cultural. 

A parede será transferida para um monte para voltar a ser montada numa nova ermida que será construída a salvo da inundação. Por outro lado, estão a ser realizados os trabalhos de escavação arqueológica no sítio do Morrón del Villar.

O sítio consiste num núcleo de estruturas de tipo defensivo em torno de uma torre de origem islâmica, uma igreja românica construída a partir do século XII e, à volta deste conjunto, uma série de habitações da época medieval cristã que terão sido abandonadas devido à crise demográfica do século XIV.

Capacidade de 169 hectómetros cúbicos

A embalagem de Almudévar terá uma capacidade de 169,7 hectómetros cúbicos e para ela irão confluir os excedentes dos rios Gállego e Cinca. 
A barragem é fechada com duas presas para cuja construção foram usados mais de 7,5 milhões de metros cúbicos de materiais, na sua maioria argilitos. No total, inundará mais de 1152 hectares.

O canal de adução tem um comprimento de 1300 metros, que transporta a água para uma estação reversível, equipada com seis bombas, mais uma sétima de reserva. O caudal de projeto da estação é de 24 m³/s, que é conduzido até à barragem através das condutas paralelas de 2500 mm de diâmetro. 

Além disso, a estação terá duas turbinas de 5 MW para gerar energia elétrica a partir da água libertada. 

A Sacyr recebeu pelo terceiro ano consecutivo o triplo carimbo “Calculo-Reduzo-Compenso” atribuído pelo Ministério para a Transição Ecológica e o Desafio Demográfico. O carimbo é obtido por calcular e registar a sua pegada de carbono durante pelo menos quatro anos, possuir um plano para a redução das suas emissões, tornar efetivo este compromisso de redução e participar num projeto de captura de CO2.

O Gabinete Espanhol para as Alterações Climáticas gere o registo da pegada de carbono, a que as empresas aderem voluntariamente. 

A Sacyr reduziu em 74% a intensidade média da emissão no triénio 2020-2022 em relação ao período 2019-2021 para os níveis 1 + 2. Com esta diminuição cumpre o seu firme compromisso de redução da pegada de carbono, inserido no Plano Sacyr Sustentável 2021-2025. Este Plano define os objetivos da Sacyr na luta contra as alterações climáticas e o cuidado para com o ambiente e a sociedade em que desenvolve a sua atividade. 

Além disso, a empresa compensou parte da sua pegada de carbono de 2022 através de um projeto de captura de CO2, com um repovoamento florestal em Villanueva de Abajo (Palência) que permitirá a regeneração de espaços degradados ou espaços naturais que perderam a sua cobertura arbórea vegetal. Além disso, contribui para a redução da erosão, conservação da biodiversidade e geração de emprego na zona.

O âmbito deste carimbo engloba todas as suas atividades em Espanha e as empresas que se encontram sob o guarda-chuva da Sacyr. A Sacyr continua a trabalhar para cumprir o seu compromisso mais ambicioso em termos climáticos: ser neutra em carbono antes de 2050. 

Estratégia de Alterações Climáticas

A Estratégia de Alterações Climáticas da Sacyr inclui o compromisso de reduzir até 2030 as emissões absolutas de gases com efeito de estufa (GEE) de nível 1 e 2 em 42% e em 25% as de nível 3. 

Estes objetivos estão alinhados com a limitação do aumento da temperatura global a 1,5 °C. O Plano de Descarbonização norteia as ações de redução da Sacyr com mais de 300 iniciativas que se concretizam nas suas linhas de negócio em todos os locais em que está presente. 
 
 

A Sacyr Ingeniería e Infraestructuras, em colaboração com a Farrans, está a construir desde 2021 a Belfast Grand Central Station, a nova interface que irá substituir a atualmente existente e que passará a integrar a estação ferroviária Great Victoria.
Espera-se que por esta infraestrutura venha a transitar um volume de 20 milhões de viagens por ano.
No passado mês de julho, o consórcio construtor deu por concluída a fase da estrutura, tendo ocorrido nos últimos meses avanços significativos no projeto:

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• as oito vias ferroviárias estão completamente instaladas e a montagem das plataformas está numa fase adiantada. 
• O progresso ao nível do piso é de 75% e atinge 90% no caso dos suportes da cobertura. 
• A instalação das janelas encontra-se a 85%. O recinto exterior dispõe de dois sistemas de proteção contra a chuva, e os painéis finais já se encontram a ser colocados. 
• Estão a ser desenvolvidos os trabalhos para facilitar as ligações finais dos serviços públicos.

No primeiro trimestre de 2024 está prevista a instalação dos últimos perfis da cobertura, dos cinco elevadores da interface e dos acabamentos finais no interior, que incluem as portas, o equipamento das instalações sanitárias e o revestimento.

Depois de concluídos estes trabalhos, serão iniciados os acabamentos exteriores da instalação, além do parque de estacionamento, dos acessos pedonais e à via pública. 

Valor social e participação comunitária 

O projeto, adjudicado pela Translink, a operadora de serviços de transporte público norte-irlandesa, envolve diversas iniciativas sociais e colaborativas. O impacto social é um dos eixos fundamentais deste contrato, sendo o nosso objetivo criar valor social duradouro para toda a comunidade.

Entre outras iniciativas, foram assinados acordos com 13 empresas locais de ação social. Além disso, realizaram-se 58 eventos formativos para estudantes e grupos profissionais em que participaram 2500 pessoas. E promoveram-se mais de 145 iniciativas de sensibilização ambiental e de saúde e bem-estar para os elementos da equipa. 

Todas estas atividades valeram-nos a pontuação máxima no prémio Considerate Constructors Scheme no último mês de outubro, reconhecendo a nossa gestão das relações comunitárias, atenção para com o ambiente e os colaboradores. 
Para obter mais informações sobre a Interface, visite a ficha do projeto. 

El ministro de Infraestructuras de Irlanda de Norte, John O’Dowd, ha inaugurado hoy el intercambiador de Belfast con la entrada en funcionamiento del servicio de autobuses. Esta infraestructura ha sido desarrollada por Sacyr y Farrans en menos de dos años. 

Destinada a ser el mayor centro de transporte integrado de Irlanda, la nueva instalación impulsará el transporte público con un cambio radical en la experiencia del cliente. La fecha de inicio de los servicios ferroviarios se confirmará una vez recibida la autorización de seguridad ferroviaria. 

Las mejoras en los exteriores de la estación continuarán hasta 2025 y se enfocan en la asignación de espacio vial a peatones, ciclistas y transporte público.

Durante la inauguración, John O'Dowd dijo: "Marcamos una nueva era para el transporte público aquí en Belfast y en toda Irlanda del Norte y en la isla de Irlanda.  Esta nueva estación es icónica e histórica y resalta nuestra intención respecto a nuestros compromisos climáticos y nuestro enfoque en la descarbonización del transporte”.

"Se trata de una instalación impresionante, con espacio para atender hasta 20 millones de viajes al año.  En este momento están operativas 16 paradas de autobuses, que aumentarán a 26 y se duplicará el número de andenes ferroviarios, pasando de cuatro a ocho.  Nos enfocaremos en fomentar viajes más activos, con más de 200 espacios para bicicletas, y proporcionar instalaciones y servicios para pasajeros que brinden una mejor experiencia al usuario”, añadió.

"La salida del primer autobús desde la estación Grand Central de Belfast este fin de semana ha sido un momento de orgullo para el equipo de Farrans-Sacyr”, explicó Duane McCreadie, jefe de obra de la joint venture. 

“Hemos hecho un trabajo duro para entregar esta primera fase operativa a tiempo. Ha habido verdadera cooperación en este proyecto desde el primer día y hemos trabajado en estrecha colaboración con Translink, Babcock y nuestra cadena de suministro local para cumplir con un exigente plan de construcción. Este es un edificio impresionante que ha sido construido para la ciudad de Belfast por gente local que invierte en nuestra región. Sabemos que tendrá muchos beneficios positivos para el transporte sostenible en Irlanda del Norte", añadió.

Sacyr Reino Unido e Irlanda

Reino Unido es uno de los mercados prioritarios para Sacyr en el marco de su Plan Estratégico 2024-2027. El Intercambiador de Belfast se suma a otros exitosos proyectos como el Tranvía de Edimburgo, la Universidad del Ulster en Belfast y la autopista A6 entre Dungiven y Drumahoe.

En julio de 2022, Sacyr se adjudicó su primera concesión en el país, el Hospital de Velindre en Gales, cuya construcción ha comenzado este verano.